Vivemos de aparências, é a constatação que deve ser feita sem
constrangimentos seja no que nos atrai ou no que pretendemos que gostem em nós,
a imagem que nos chega ao cérebro através dos nossos olhos seduz ou não, e a
oportunidade que vamos dar á pessoa, ao produto ou seja ao que quer que esteja
sob analise será de tamanho idêntico ao da beleza que ostenta. Esta é a forma
de pensar mais errada, mais parcial e discriminativa possível, mas também é de
longe a mais frequente por muito que nos custe a admitir. O “rosto” de algo
promove-o melhor do que a sua superioridade qualitativa, o primeiro impacto já
aconteceu, e ainda que seja dada a oportunidade á tal habilidade que
procuramos, a sua validade vai ser sempre toldada pelo juízo que foi feito de
imediato. Quando em disputa, o item menos apelativo esteticamente terá sempre
que ser capaz ao ponto de roçar a excelência e almejar que o mais atraente seja
medíocre nessa função, só assim estará isento de ser preterido á partida.
Sem comentários:
Enviar um comentário