sexta-feira, 8 de junho de 2012

Á primeira vista…


Vivemos de aparências, é a constatação que deve ser feita sem constrangimentos seja no que nos atrai ou no que pretendemos que gostem em nós, a imagem que nos chega ao cérebro através dos nossos olhos seduz ou não, e a oportunidade que vamos dar á pessoa, ao produto ou seja ao que quer que esteja sob analise será de tamanho idêntico ao da beleza que ostenta. Esta é a forma de pensar mais errada, mais parcial e discriminativa possível, mas também é de longe a mais frequente por muito que nos custe a admitir. O “rosto” de algo promove-o melhor do que a sua superioridade qualitativa, o primeiro impacto já aconteceu, e ainda que seja dada a oportunidade á tal habilidade que procuramos, a sua validade vai ser sempre toldada pelo juízo que foi feito de imediato. Quando em disputa, o item menos apelativo esteticamente terá sempre que ser capaz ao ponto de roçar a excelência e almejar que o mais atraente seja medíocre nessa função, só assim estará isento de ser preterido á partida.

Sem comentários:

Enviar um comentário